quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A resistência em Marcha


Ontem, quarta-feira 25, um dia após a reunião com a Comissão de Habitação da Câmara Municipal de Porto Alegre, aconteceu a assembleia dos ocupantes do território 7 de Setembro. Presenciamos trezentas famílias tentando organizarem-se sob o fogo cruzado de interesses particulares, da especulação imobiliária, das disputas eleitoreiras e da desinformação das reais práticas dos parlamentares com quem se reuniram um dia antes, já espertos neste clássico cenário. 



Cresce-nos a indignação ao comprovar o período de solidão que atravessa o povo trabalhador e oprimido, incluindo aí as sociedades étnico-culturais, Quilombolas e Povos Originários. Eles permanecem em estado de ameaça, de insegurança de direitos e da sistêmica desconstituição das tentativas de se autodeterminar.

Esta ameaça permanente é a ameaça do próprio direito de sobrevivência. O direito inalienável da liberdade de expressão e organização autônoma vem sendo direta e permanentemente violados pela manipulação calculista dos poderes judiciários e políticos-institucionais. Estes, a partir de suas interpretações dos fatos, executam com extrema impunidade o extermínio maquiavélico das sociedades territoriais.

Cabe a pergunta: quem e que está junto com o povo? E para quê?

Para manipulá-lo econômica e politicamente? Ou para fortalecer sua autodeterminação e respeito na construção da luta por sua autodeterminação e Autonomia Popular ?

Utopia e Luta Presente na Luta Pelo poder popular.

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