Claudicar Jamais.

Um ano mais que finaliza somando na história uma boa diversidade de análises e óticas a gosto do consumidor. Há maior espaço de tempo analisado, mais possibilidades de sermos objetivos e poder entender o dia a dia na pele dos mais desfavorecidos e das conjunturas contemporâneas pelas que transitamos.
Sem lugar a dúvida que estamos sob os efeitos da derrota sofrida pelas esquerdas no século XX, ao que se soma claramente e apontando América Latina uma nova derrota pós ditaduras dentro das forças chamadas progressistas que assumiram a maioria dos poderes do continente. Os chamados ascensos e descensos das massas não são mais que consequências das esperanças e desesperanças com causa no modelo de projetos vanguardistas que não conseguem abrir participação nas bases populares para a toma de decisões organizativas, rumo a Autodeterminação e a descentralização dos poderes concentrados no modelo da república burguesa. No entanto, desde nossa pequena trincheira, observamos sintomas positivos em estado embrionário dentro de setores das novas gerações que percebem que as propostas reiterativas das esquerdas já não são confiáveis e procuram alternativas para se organizar e resistir. Temos a esperança, além de sermos realistas e sabermos do dano instalado dentro das organizações da esquerda, que as bases populares gerem uma profunda autocrítica interna e que os de baixo assumam o protagonismo da história sem vanguardismo, rumo a uma nova esperança de emancipação pelo trilho do poder popular socialista e Libertário

Arriba xs que lutam.

Abraços Fraternos Dxs compas de Utopia e Luta e da Rede de Comunidades Autogestionárias